Antes de
continuar com os textos para o blog da Anaco, devo apresentar a proposta do espaço que me foi dado. A
intenção é simples: falar de cinema. E não precisa ser novidades, o pessoal foi
bem claro, "escreva sobres os filmes que você gosta". Maravilha, é tudo que um jornalista quer ouvir!
Não me considero
um jornalista. Não desses de terno e gravata ou que se leva a sério demais. Daqueles
que acham um absurdo a profissão não exigir diploma. Para o consagrado jornalista britânico Andrew Marr, “tudo que o jornalista precisa é ser curioso e
saber farejar uma boa história. E mesmo dominando a gramática, só se aprende a
escrever escrevendo”.
Todos os dias somos bombardeados de notícias na internet, na tv, impresso etc. É o
jornalismo condensado em manual de redação e linhas editoriais. A maioria não faz jornalismo de fato, mas uma série de reportagens editadas de
acordo com o interesse comercial de cada veículo. Mas isso é outra discussão.
Estou no terceiro ano
da faculdade e tranquei a matrícula para me dedicar à produção de uma
web-série. Além disso, montei um home-studio para gravar minhas músicas. Todos
consideram minha decisão um erro.
É assim que encaro
meu caminho, uma sucessão de erros. E foi essa estrada torta que me trouxe até
aqui. E assim reflito sobre meus textos: um reflexo do que sou, das minhas perdas e enganos. Cada sentença depois de escrita, eu detesto e acredito que no próximo
serei melhor. É esse pensamento que me faz sair da cama todos os dias,
"amanhã farei melhor".
Se quiser chegar em
algum lugar (seja onde for) é preciso coragem e humildade pra enxergar os
erros. Pedras no caminho não faltarão. Não perca seu tempo lendo livros de autoajuda,
saiba apenas que você deve insistir. Não cheguei muito longe e não ganho rios
de dinheiro, mas posso dizer que estou onde queria e sou o que decidi ser.
A Anaco é um grande
exemplo de coragem e dedicação de pessoas que amam a cidade e trabalham para
que ela cresça culturalmente. Será um longo caminho cheio de pedras, tentativas
e erros. Assim como o meu. E não é coincidência, alguns dos envolvidos conheço
desde sempre. Crescemos frustrados com a falta de atividades na cidade. Era óbvio que
precisaríamos de coragem, em algum momento, para dar início.
Um abraço!
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